Com o avanço do trabalho híbrido, muitas empresas enfrentam um dilema estratégico: será que chegou a hora de expandir o espaço físico ou é mais inteligente otimizar os ambientes já existentes?
Essa dúvida não é trivial, pois decisões baseadas em percepções equivocadas podem gerar custos desnecessários ou comprometer a produtividade das equipes.
Em um cenário onde a ocupação dos escritórios varia significativamente ao longo da semana e os padrões de presença são imprevisíveis, confiar apenas na intuição deixou de ser uma opção viável.
É nesse contexto que entram os dados de ocupação, recursos cada vez mais essenciais para responder a essa pergunta com precisão. Eles fornecem uma leitura objetiva do uso real dos espaços, permitindo decisões embasadas e estratégicas.
Ao invés de depender de achismos ou generalizações, gestores podem visualizar com clareza quais áreas estão subutilizadas, onde há gargalos, e quais espaços podem ser reorganizados para melhor desempenho. A análise correta desses dados é a chave para ganhar eficiência e reduzir custos sem comprometer a experiência dos colaboradores.
Expandir ou otimizar: por que essa dúvida é tão comum?
O modelo de trabalho híbrido trouxe uma série de benefícios em flexibilidade e produtividade, mas também complicou a previsibilidade da taxa de ocupação dos escritórios. Se antes era possível dimensionar o espaço com base na lotação diária, hoje os fluxos de pessoas variam drasticamente entre os dias da semana.
Algumas empresas enfrentam superlotação pontual em dias de pico, enquanto outras observam grandes áreas vazias durante boa parte da semana. Essa oscilação torna desafiador saber se o espaço atual está sendo bem utilizado ou se há de fato necessidade de expansão.
Muitas decisões sobre espaço ainda são tomadas com base em percepções subjetivas, como a impressão de que “não há mesas suficientes” ou “as salas de reunião vivem ocupadas”.
Sem dados confiáveis para validar essas sensações, corre-se o risco de investir em reformas ou ampliações desnecessárias, aumentando despesas fixas com aluguel, manutenção e energia.
Por outro lado, uma decisão precipitada de reduzir espaço sem analisar padrões de ocupação pode gerar insatisfação, queda de produtividade e impacto negativo na cultura organizacional.
O custo de uma decisão errada nesse campo é alto. Expandir além do necessário significa assumir compromissos imobiliários caros e pouco flexíveis, especialmente em tempos de incerteza. Já otimizar com base em achismos pode resultar em cortes equivocados que prejudicam a operação.
Por isso, entender com exatidão como os espaços são usados é fundamental para escolher o caminho certo — e os dados de ocupação são a única forma confiável de fazer isso.
O que os dados de ocupação revelam sobre seus espaços atuais
Antes de tomar qualquer decisão sobre o espaço físico, é essencial saber como ele está realmente sendo utilizado. Os dados de ocupação oferecem insights detalhados que revelam padrões invisíveis a olho nu.
Por exemplo, é comum que setores inteiros fiquem subutilizados em determinados horários ou dias da semana, enquanto outros operam acima da capacidade. Essa assimetria no uso dos espaços pode ser facilmente identificada com o apoio de sensores, sistemas de check-in, dados de Wi-Fi e outras tecnologias.
Os dados ajudam a identificar padrões comportamentais importantes, como os dias de maior presença no escritório, os ambientes mais utilizados (salas de reunião, áreas de colaboração, mesas fixas) e os espaços negligenciados.
Com essas informações em mãos, é possível redesenhar o layout, promover políticas de uso mais flexíveis e até reconfigurar andares inteiros para atender às novas dinâmicas de trabalho. Muitas vezes, uma simples reorganização do layout resolve gargalos sem necessidade de expansão.
Um exemplo prático disso é o uso de sistemas de reserva digital de mesas e salas, que não só organizam melhor a ocupação, mas também geram um histórico valioso de uso real dos ambientes.
Relatórios de ocupação baseados nesses dados permitem visualizar quais espaços estão saturados, quais podem ser readequados e onde há oportunidade de ganhos em eficiência. Antes de investir em mais metros quadrados, vale a pena explorar todo o potencial dos metros que você já tem.
Como tomar decisões mais assertivas com base em dados concretos
Para tomar decisões inteligentes sobre expansão ou otimização, o primeiro passo é identificar quais dados de ocupação são mais relevantes. Entre os principais, destacam-se os registros de check-ins, sensores de movimento, utilização da rede Wi-Fi, dados de plataformas de reserva de espaços e sensores IoT (Internet das Coisas).
Essas tecnologias permitem coletar dados em tempo real sobre a presença de pessoas nos diferentes ambientes da empresa, com alto nível de granularidade e precisão.
Esses dados não apenas mostram como o espaço está sendo utilizado, mas também permitem simular cenários futuros.
Por exemplo, é possível avaliar o impacto da devolução de andares, renegociar contratos de locação com base no uso real ou até transformar áreas subutilizadas em espaços colaborativos ou silenciosos, de acordo com as preferências das equipes.
Os sistemas integrados de gestão do ambiente de trabalho e ferramentas com dashboards analíticos facilitam a visualização e o cruzamento dessas informações, empoderando os tomadores de decisão com evidências confiáveis.
A principal vantagem de trabalhar com dados concretos é a possibilidade de evitar decisões precipitadas e identificar oportunidades invisíveis a olho nu.
Isso se traduz em ganhos diretos de eficiência, redução de custos operacionais e melhor aproveitamento do espaço físico, sem comprometer a qualidade da experiência no ambiente de trabalho.
Com base em dados, o escritório deixa de ser um custo fixo e passa a ser um ativo estratégico, adaptável às mudanças do negócio e às novas necessidades dos colaboradores.
Conclusão
No cenário atual, onde o modelo híbrido se consolidou como padrão, tomar decisões sobre o espaço físico sem o apoio de dados pode custar caro. A imprevisibilidade da ocupação e as novas dinâmicas de uso exigem uma abordagem baseada em evidências, não em percepções subjetivas.
Os dados de ocupação são a chave para entender o comportamento real dos colaboradores, identificar gargalos, oportunidades de reconfiguração e, principalmente, para decidir se é hora de expandir ou otimizar.
Mais do que evitar erros, os dados de ocupação revelam oportunidades valiosas de eficiência e economia, permitindo que os espaços de trabalho acompanhem a evolução do negócio com flexibilidade e inteligência. Antes de investir em novos metros quadrados, vale olhar com atenção para os que já estão disponíveis.
A resposta para o dilema entre expandir ou otimizar está nos dados — e quem souber utilizá-los com estratégia sairá na frente.
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